terça-feira, 4 de setembro de 2012


E VIVERÁS
Estás extenuado...
Cansaço, dúvida, infortúnio são as expressões que enlutam os teus
lábios.
Desencorajado pelos companheiros que abusaram das fontes generosas da
tua confiança pura, não te animas a encetar novas atividades.
Sabes, porém, que o desânimo é implacável inquilino do domicílio
espiritual.
Entretanto, acreditas em abandono e não reages.
Não ignoras que a lâmina aguçada não é responsável pelos cortes que
produz...Mas entregas o instrumento da produção à ferrugem, sem o
necessário esforço de movimentá-lo em sentido edificante...
Sempre podes recomeçar, amigo.
Interioriza a busca da felicidade e descobre os tesouros de que podes
dispor em favor dos outros.
Teu cansaço é também o cansaço de muitos que te deixaram a sós...
Tua dúvida é o resultado da aflição dos que fugiram do teu círculo...
Teu infortúnio é a desesperação daqueles outros que soçobraram nas
ondas encrespadas do testemunho...
Não creias necessário te ausentares do lar para ajudar a renovação do
mundo.
Renova-te primeiro, onde vives.
Tens, no reduto em que moras e nas ruas por onde transitas, mil
oportunidades de aprimoramento.
Vibre o verbo nos teus lábios, escorra a luz em teus olhos,
movimente-se a força em tuas mãos, divida-se o amor em teu coração, e
distribuirás tesouros em favor dos que estão contigo.
Sem que o saibas, és pedagogo para outros aprendizes.
Há consideração em redor dos teus passos.
O carinho aguarda momento de falar-te.
A alegria não é tua adversária.
Vai àqueles que não podem vir a ti.
Esquece mágoas que não tem fundamento.
Quem fere propositadamente está doente da razão.
Quem mantém inimigos ignora as leis de trocas que sustêm a vida em a
Natureza.
Todos necessitamos de algo ou de alguém para galgar os degraus na via
de ascensão.
Espírito algum se libertará da Terra a caminho de um céu pessoal,
para gozo próprio.
Não esqueças de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem,
e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós
mesmos, que pode atingir o cerne da alma, libertando-a para o sacerdócio
do soerguimento do mundo.
Encerrando a entrevista com o sacerdote que procurava confundi-lo,
disse o Mestre, na Parábola do Samaritano: “Vai e faze o mesmo!”
Não abandones a oportunidade de ajudar, somente porque o cansaço, a
dúvida e o infortúnio teimam em adquirir existência real para dominarem
tua alma, estrangulando-a nos vigorosos tentáculos da aflição pessimista.
Vence todo o mal e viverás.
Joanna de Angelis
Do Livro: Messe de Amor
Psicografia de: Divaldo Pereira franco

Os Exilados da Capela Edgard Armond



E como poderiam essas mulheres inspiradas fechar os olhos à luz radiante que
descia dos céus? (25)
(25) Estas profecias foram rigorosamente cumpridas, o que demonstra o sublime
encadeamento dos eventos da vida espiritual planetária, como também prova o quanto eram
iluminados pela Verdade os instrumentos humanos que as proferiram.
E o próprio Mestre, nos inesquecíveis dias da sua exemplificação evangélica não disse -
"que não vinha destruir a lei, mas cumpri-la?" E quantas vezes não advertiu: - "que era necessário
que assim procedesse, para que as escrituras se cumprissem!"
Portanto, nas tradições que cultuamos, a Verdade se contém indestrutível e do passado se
projeta no futuro como uma luz forte que ilumina todo o caminho da nossa marcha evolutiva.
E, por fim, a sibila Aneyra, da Frigia
"O Filho Excelso do Pai Poderoso,
Tendo sofrido a morte abate-se, frio, inerte,
Sobre o colo débil de sua mãe.
Vendo-lhe o corpo dessangrado
Ela sofre profundo golpe. Ei-lo! Está morto!
Sem Ele nós morreríamos em nossos próprios pecados."

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XXI - E O VERBO SE FEZ CARNE
E então vieram dias nos quais mais que nunca, havia uma aura de expectação em
toda a Natureza e um mudo e singular anseio no coração dos homens.
As vozes dos profetas tinham soado, advertindo todo o mundo sobre o advento
miraculoso e até mesmo o local do divino nascimento já estava determinado, como vimos
por Miquéias, da Palestina, e pelo Barta-Chastran, da Índia.
Estava-se no século de Augusto, sob um pleno reinado de paz e de glória.
O espírito dos dominadores saciado de vitórias e derrotas, repousava...
Floresciam as artes, a literatura, a indústria e o comércio, e a charrua arroteava os
campos fecundos, conduzida pelas mãos rudes e calejadas dos guerreiros inativos.
Em todos os lares, plebeus ou patrícios, as oferendas votivas se acumulavam nos
altares engalanados dos deuses penates.
Os templos sagrados de Marte tinham, enfim, cerrado suas portas; e as naves
romanas trirremes, ao cantar monótono e doloroso dos escravos remadores, sulcavam,
altivas, os verdes mares latinos, pejadas de mercadorias pacíficas vindas de todos os portos
do globo.
Na Roma imperial os dias se levantavam e se deitavam ao esplendor bárbaro e
fascinante das diversões infindáveis dos anfiteatros repletos; e, sob a segurança das
multidões apaziguadas pelo aroma do pão de trigo, bendito e farto, que não faltava mais em
nenhum lar, o César sobrevivia...
Saturado de glória efêmera e apoiado nas suas legiões invencíveis, e senhor do
mundo, recebia, indiferente e entediado, as homenagens e as reverências de todas as nações
que conquistara.
A ordem romana, a lei romana, a paz romana, sem contestadores, imperavam por
toda parte.
Mas, inexplicavelmente, envolta a essa atmosfera de alegria e de abundância
soprava, não se sabendo donde vinha nem para aonde ia, uma aragem misteriosa e
indefinível de inquietação intima e de ansiedade, de temor insólito e de emoção.
Rumores estranhos circulavam de boca em boca, de cidade em cidade, nação em
nação, penetrando em todos os lares e corações; uma intuição maravilhosa e profunda de
alguma coisa extraordinária que estava para acontecer, que modificaria a vida do mundo.
Olhos interrogadores se voltavam de contínuo para os céus, perscrutando os
horizontes em busca de sinais e evidências desse acontecimento surpreendente que se
aproximava.
As sibilas, oráculos e adivinhos eram consultados com mais frequência e os homens
idosos, de mais experiência e bom conselho, eram procurados e ouvidos com mais respeito
e reverência.
Foi quando Virgílio escreveu esta profecia memorável, que tão depressa viria a ter
cumprimento:
- "Vede como todo o mundo se abala, como as terras e os vastos mares exultam de
alegria, com o século que vai começar!... O Infante governará o mundo purificado... a
serpente perecerá."
E, logo em seguida, como inspiradamente revelando a verdade:
- "Chegam, enfim, os tempos preditos pela sibila de Cumes: vai se abrir uma nova
série de ciclos; a Virgem já volve ao reino de Saturno; surgirá uma nova raça; um novo
rebento desce do alto dos céus."
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E o grande dia, então, surgiu, quando o César desejando conhecer a soma de seus
inumeráveis súditos, determinou o censo da população de todo o seu vasto império.
Então, José, carpinteiro modesto e quase desconhecido, da pequena vila de Nazaré,
na Galiléia dos Gentios e natural de Belém, tomou de sua esposa Miriam - que estava
grávida - e empreendeu a jornada inesquecível. Por serem pobres e humildes, aceitaram o
auxílio de amigos solícitos e abrigaram-se em um estábulo de granja. Ali, então, o grande
fato da história espiritual do mundo sucedeu.
Aquele que devia redimir a humanidade de seus males foi ali exposto, envolto
apressadamente em panos pobres e seus primeiros vagidos foram emitidos em pleno
desconforto, salvo o que lhe vinha da desvelada assistência dos seus genitores; o mesmo
desconforto, aliás, que O acompanharia em todos os dias de sua vida, que O levou a dizer
mais tarde, já em pleno exercício de sua missão salvadora: "o Filho do Homem não tem
onde repousar a cabeça."
O espírito glorioso e divino deu assim ao mundo, desde o nascer, um exemplo
edificante de humildade e de desprendimento; o desejado de todos os povos, o reclamado
por todos os corações e anunciado por todos os profetas, em todas as línguas do mundo,
então conhecido, nasceu, assim, quase ignorado numa casa humilde para que o Evangelho
que ia mais tarde pregar, de renúncia e de fraternidade, recebesse d'Ele mesmo, desde os
primeiros instantes, tão patético e comovente testemunho.

Emocionante momento esse!...
A estrela dos sacerdotes caldaicos se levantara no horizonte; o Verbo se fizera carne
e, descendo à terra, habitara entre os homens.
O Sol, em seu giro fecundante, gloriosamente entrava em Peixes, e a ampulheta do
tempo, nesse instante, marcou o encerramento de um ciclo que teve início, como já vimos,
com a depuração espiritual do mundo, após a comunhão de espíritos do céu e da terra, a
queda de uns servindo à elevação de outros, visando à unidade, que é a consumação
fundamental da criação divina.
Também marcou a abertura de um outro ciclo, em que os frutos dos ensinamentos
trazidos pelos Enviados do Senhor e por Ele próprio ratificados e ampliados, quando entre
os homens viveu, brotassem, fecundos e promissores, da árvore eterna da vida, para que a
evolução da humanidade, daí por diante, se desenvolvesse em bases morais mais sólidas e
perfeitas.
A promessa feita nos paramos etéreos da Capela estava, pois, cumprida: Ele desceu,
o Divino Senhor, ao seio ignaro e impuro da massa humana terrestre, para trazer o auxílio
prometido, para redimir com sua presença, sua exemplificação e seus ensinamentos
sublimes, as duas raças de homens, a da Capela e a da Terra que, no correr dos tempos,
mesclaram, confraternizaram e partilharam os mesmos sofrimentos, angústias e esperanças.
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XXII - A PASSAGEM DO MILÊNIO
Assim atingimos o último ciclo.
Dois mil anos são transcorridos, após o sublime avatar; entretanto, eis que a
humanidade vive agora um novo período de ansiosa e dolorosa expectativa; mais que
nunca, e justamente porque seu entendimento se alargou, crescendo sua responsabilidade,
necessita ela de um Redentor.
Porque os ensinamentos maravilhosos do Messias de Deus foram, em grande parte,
desprezados ou deturpados.
O rumo tomado pelas sociedades humanas não é aquele que o Divino Pastor
apontou ao rebanho bruto dos primeiros dias, aos Filhos da Promessa que desceram dos
céus, e continua a apontar às gerações já mais esclarecidas e conscientes dos nossos
tempos.
Os homens se desviaram por maus caminhos e se perderam nas sombras da maldade
e do crime.
Como da primeira vez, os degredados e seus descendentes deixaram-se corromper
pelas paixões e foram dominados pelas tentações do mundo material.
Sua inteligência, grandemente desenvolvida no transcorrer dos séculos, foi aplicada
na conquista de bens perecíveis; os templos dos deuses da guerra, transferidos agora para as
oficinas e as chancelarias, nunca mais, desde muito, se fecharam, e a violência e a
corrupção dominam por toda a terra. O amálgama das raças e sua espiritualização na
unidade - que era a tarefa planetária dos Exilados - não produziram os desejados efeitos,
pois que parte da humanidade vive e se debate na voragem nefanda da morte, destruindo-se
mutuamente, enquanto muitos dos Filhos da Terra ainda permanecem na mais lamentável
barbárie e na ignorância de suas altas finalidades evolutivas.
Pode hoje o narrador repetir como antigamente:
- " e viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra..." (Gn,
6:5)
Por isso, agora, ao nos avizinharmos do encerramento deste ciclo, nossos corações
se confrangem e atemorizam: tememos o dia do novo juízo, quando o Cristo, sentado no
seu trono de luzes, pedir-nos contas de nossos atos.
Porque está escrito, para se cumprir como tudo o mais se tem cumprido:
- "O Filho do Homem será o juiz.
Pois, como o Pai tem em si mesmo a vida, concede também ao Filho possuir a vida
em si; igualmente deu-lhe o poder de julgar, porque é o Filho do Homem." (Jo, 5:22,26-27)
Não virá Ele, é certo, conviver conosco novamente na Terra, como nos tempos
apostólicos, mas, conforme estiver presente ou ausente em nossos corações, naquilo que
ensinou e naquilo que, essencialmente, Ele mesmo é, a saber: sabedoria, amor e purezaassim
seremos nós apartados uns dos outros.
*
Já dissemos e mostramos que, de tempos em tempos, periodicamente, a humanidade
atinge um momento de depuração, que é sempre precedido de um expurgo planetário, para
que dê um passo avante em sua rota evolutiva.
Estamos, agora, vivendo novamente um período desses e, nos planos espirituais
superiores, já se instala o divino tribunal; seu trabalho consiste na separação dos bons e dos
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maus, dos compatíveis e incompatíveis com as novas condições de vida que devem reinar
na Terra futuramente.
No Evangelho, como já dissemos, está claramente demonstrada pelo próprio mestre
a natureza do veredito: passarão para a direita os espíritos julgados merecedores de acesso,
aqueles que, pelo seu próprio esforço, conseguiram a necessária transformação moral; os já
então incapazes de ações criminosas conscientes; os que tiverem dominado os instintos da
violência, pela paz; do egoísmo, pelo desprendimento; da ambição, pela renúncia; da
sensualidade, pela pureza.
Todos aqueles, enfim, que possuírem em seus perispírito a luminosidade
reveladora da renovação, esses passarão para a direita; poderão fazer parte da nova
humanidade redimida; habitarão o mundo purificado do Terceiro Milênio, onde imperarão
novas leis, novos costumes, nova mentalidade social, e no qual os povos, pela sua elevada
conduta moral, tornarão uma realidade viva os ensinamentos do Messias.
Quanto aos demais, aqueles para os quais as luzes da vida espiritual ainda não se
acenderam, esses passarão para a esquerda, serão relegados a mundos inferiores, afins, onde
viverão imersos em provas mais duras e acerbas, prosseguindo na expiação de seus erros,
com os agravos da obstinação.
Todavia, a misericórdia, como sempre, os cobrirá, pois terão como tarefa redentora
o auxílio e a orientação das humanidades retardadas desses mundos, com vistas ao
apressamento de sua evolução coletiva.
Então, como sucedeu com os capelinos, em relação à Terra, assim sucederá com os
terrícolas em relação aos orbes menos felizes, para onde forem degredados e, perante os
quais como antigamente sucedeu, transformar-se-ão em Filhos de Deus, em anjos decaídos.
*
E o Senhor disse:
- "Em verdade, vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas
aconteçam." (Mt, 24:34)
Em sua linguagem sugestiva e alegórica referia-se o Mestre a esta geração terrena,
formada por todas as raças, cuja evolução vem da noite dos tempos, nos períodos
geológicos, alcança os nossos dias e prosseguirá pelo tempo adiante.
Não passará, quer dizer: não ascenderá na perfectibilidade, não habitará mundos
melhores, não terá vida mais feliz, antes que redima os erros do pretérito e seja submetida
ao selecionamento que se dará neste fim de ciclo que se aproxima. Assim, o expurgo destes
nossos tempos - que já está sendo iniciado nos planos etéreos promoverá o alijamento de
espíritos imperfeitos para outros mundos e, ao mesmo tempo, a imigração de espíritos de
outros orbes para este.
Os que já estão vindo agora, formando uma geração de crianças tão diferentes de
tudo quanto tínhamos visto até o presente, são espíritos que vão tomar parte nos últimos
acontecimentos deste período de transição planetária, que antecederá a renovação em
perspectiva; porém, os que vierem em seguida, serão já os da humanidade renovada, os
futuros homens da intuição, formadores de nova raça - a sexta - que habitará o mundo do
Terceiro Milênio.
Já estão descendo à Terra os Espíritos Missionários, auxiliares do Divino Mestre,
encarregados de orientar as massas e ampará-las nos tumultos e nos sofrimentos coletivos
que vão entenebrecer a vida planetária nestes últimos dias do século.

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Lemos no Evangelho e também ouvíamos, de há muito, a palavra dos Mensageiros
do Senhor advertindo que os tempos se aproximavam e, caridosamente, aconselhando aos
homens que se guardassem do mal, orando e vigiando, como recomendara o Mestre.
Mas, agora, essas mesmas vozes nos dizem que os tempos já estão chegados, que o
machado já está posto novamente à raiz das árvores e os fatos que se desenrolam perante
nossos olhos estão de forma evidente, comprovando as advertências.
Estas, como também sucedeu nos tempos da Codificação, são uniformes nos seus
termos em todos os lugares e ocasiões, demonstrando, assim, que há uma ordenação de
caráter geral, vinda dos Planos Superiores, para a coordenação harmoniosa concordante dos
acontecimentos planetários.
Que ninguém, pois, permaneça indiferente a estes misericordiosos avisos, para que
possa, enquanto ainda é tempo, engrossar as fileiras daqueles que, no próximo julgamento,
serão dignos da graça e da felicidade da redenção.
O Sol entrará, agora, no signo de Aquário.
Este é um signo de luz e de espiritualidade e governará um mundo novo onde, como
já dissemos, mais altos atributos morais caracterizarão o homem planetário; onde não
haverá mais lugar para as imperfeições que ainda hoje nos dominam; onde somente viverão
aqueles que forem dignos do título de Discípulos do Cristo em Espírito e Verdade.
O novo ciclo - que se chamará o Reino do Evangelho - será iniciado pelos homens
da Sexta Raça e terminado pelos da Sétima, e em seu transcurso a Terra se transformará de
mundo de expiação em mundo regenerado.
Em grande maioria, julgamos, os atuais moradores da Terra não serão dignos de
habitar esse mundo melhor, porque o nível médio da espiritualização planetária é ainda
muito precário; todavia, nem por isso seremos privados, qualquer que seja a nossa sorte,
dos benefícios da compaixão do Senhor e de Sua ajuda divina; e essa esperança nos levanta,
ainda em tempo, para novas lutas, novas tentativas, novos esforços redentores.
Cristo, essa luz que não pudemos ainda conquistar, representa para nossos espíritos
retardados, um ideal humano a atingir, um arquétipo de sublimada expressão espiritual e
seu Evangelho, de beleza ímpar e de sabedoria incomparável, uma meta a alcançar algum
dia.
*
O homem desviou-se de seus rumos, fugiu do aprisco acolhedor, entronizando a
inteligência e desprezando os sentimentos do coração.
A ciência produziu frutos em largas messes que, entretanto, têm sido amargos, não
servindo para alimentar a alma, enobrecendo-a.
Agora chegará o momento em que o coração dirá ao cérebro: "basta", e o homem,
com base nas palavras do Messias, provará que somente o amor redime para a eternidade.
Por isso, no novo ciclo que se vai abrir, repetimos: um novo paraíso será perdido
para muitos; novos Filhos de Deus mais uma vez acharão formosas as Filhas da Terra,
tomá-las-ão para si e ouvirão novamente a palavra do Senhor, dizendo:
"Frutificai e multiplicai e enchei a Terra." (Gn,1:22)

Eu Não Quero Falar Sobre Isso (part. Rod Stewart)

Eu posso dizer pelos seus olhos
Que você provavelmente esteve sempre chorando
E as estrelas no céu não significam nada
Para você, elas são um espelho.
Eu não quero falar sobre isso
Como você partiu meu coração
Se eu ficar aqui só um pouquinho mais
Se eu ficar, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração ...
Se eu ficar completamente sozinho
Irão as sombras esconder as cores do meu coração?
Azul para as lágrimas, preta para os medos da noite
E as estrelas no céu não significam nada
Elas são um espelho.
Eu não quero falar sobre isso, como você partiu meu coração
Se eu ficar aqui só um pouquinho mais
Se eu ficar, você não ouvirá meu coração?
Oh, meu coração...